sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Ditados Populares - Letra A

-A ambição cerra o coração.
-A apressada pergunta, vagarosa resposta.
-A ave de rapina não canta.
-A barriga não tem fiador.
-A boa mão, do Rocim faz cavalo; e a ruim, do Cavalo faz Rocim.
-A boca do ambicioso só se fecha com terra da sepultura.
-A boda e a baptizado não vás sem ser convidado.
-A cada Bacorinho, vem seu S. Martinho (11/11).
-A cada boca uma sopa.
-A cadela, com pressa, pariu os cachorros cegos.
-A campo fraco, Lavrador forte.
-A casamento e baptizado, não vás sem ser convidado.
-A cavalo dado não se olha o dente.
-A chuva de S. João (24/6), bebe o Vinho e come o Pão.
-A chuva e o frio, metem a Lebre a caminho.
-A conselho amigo, não feches o postigo.
-A culpa morreu solteira.
-A desgraça não marca encontro.
-A encomenda é igual ao cabaz.
-A espada e o anel, segundo a mão em que estiverem.
-A falta do amigo há-de-se conhecer mas não aborrecer.
-A fama longe soa. E mais depressa a má que a boa.
-A fome é a melhor cozinheira.
-A fome é boa mostarda.
-A fome é o melhor tempero.
-A fome faz sair o lobo do mato.
-A galinha da vizinha é sempre melhor que a minha.
-A ganhar se perde e a perder se ganha.
-A gosto danado, o doce é amargo.
-A ignorância e o vento são do maior atrevimento.
-A justiça tarda mas não falha.
-A Laranja, de manhã é Ouro, de tarde é Prata, e à noite mata.
-A lei é dura, mas é para se cumprir.
-A melhor Cozinheira, é a azeiteira.
-A Morte abre a porta da Fama e fecha a da Inveja.
-A mulher, sem pôr o pé faz pegada.
-A necessidade aguça o engenho.
-A necessidade não tem lei.
-A noite é boa conselheira.
-A nuvem passa, mas a chuva fica.
-A ocasião faz o ladrão.
-A ociosidade é mãe de todos os vícios.
-A palavra é de prata e o silêncio é de ouro.
-A pedra e a palavra, não se recolhe depois de deitada.
-A Pescada de Janeiro, vale um carneiro.
-A pintura e a peleja, de longe se veja.
-A pobreza não é vileza, nem a riqueza nobreza.
-A preguiça é a mãe de todos os vícios.
-A preguiça morre à sede, andando a boiar.
-A pressa é inimiga da perfeição.
-A primeira, qualquer cai. À segunda cai quem quer.
-A quem do seu foi mau despenseiro, não fies o teu dinheiro.
-A quem tudo quer saber, nada se lhe diz.
-A razão e a verdade fogem quando ouvem disputas.
-A rir se corrigem os costumes.
-A roupa suja lava-se em casa.
-A união faz a força.
-A vaidade é o espelho dos tolos.
-A valentia com os fracos, só cobardia revela.
-A ventre farto o mel amarga.
-A verdade é como o azeite: Vem sempre ao de cima.
-A vozes loucas, orelhas moucas.
-Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.
-Abril, Abril, está cheio o covil.
-Agosto tem a culpa, e Setembro leva a fruta.
-Água de Fevereiro, mata o Onzeneiro.
-Água de Julho, no rio não faz barulho.
-Água detida é má para a bebida.
-Água e vento são meio sustento.
-Água mole em pedra dura, tando dá até que fura.
-Águas da Ascensão, das palhas fazem Grão.
-Águas passadas não movem Moinhos.
-Águas verdadeiras, por S. Mateus as primeiras.
-Aí por Sant'ana, limpa a pragana.
-Ainda que mude a pele a Raposa, seu natural desponja.
-Albarda-se o burro à vontade do dono.
-Almoço cedo, faz carne e sebo; almoço tarde, nem sebo nem carne.
-Alto mar e não de vento, não promete seguro o tempo.
-Amigo deligente, é melhor que parente.
-Amigo disfarçado, inimigo dobrado.
-Amigo que não presta e faca que não corta: que se percam, pouco importa.
-Amigo verdadeiro vale mais do que dinheiro.
-Amigo, vinho e azeite o mais antigo.
-Amigos, amigos, negócios à parte.
-Amor com amor se paga.
-Amor de pais não há jamais.
-Amor querido, amor batido.
-Amores arrufados, amores dobrados.
-Ande o frio por onde andar, no Natal cá vem parar.
-Ande por onde andar o Verão, há-de vir no S. João.
-Ano de nevão, ano de pão.
-Ano de neve, paga o que deve.
-Antes caia do cú do que do alforge.
-Antes cegues que mal vejas.
-Antes martelo que bigorna.
-Antes mau ano que mau vizinho.
-Antes minha face com fome amarela, que vergonha nela.
-Antes que te cases, vê o que fazes.
-Antes quebrar que torcer.
-Antes quero Asno que me leve, que Cavalo que me derrube.
-Ao arrendar cantar e ao pagar chorar.
-Ao bebado e ao tolo, dá-se o caminho todo.
-Ao bom amigo, com teu pão e teu vinho.
-Ao bom pagador não dói o penhor.
-Ao Diabo e à mulher nunca falta que fazer.
-Ao Fevereiro e ao rapaz, perdoa tudo quanto faz.
-Ao homem de esforço a fortuna lhe põe ombro.
-Ao homem ousado a fortuna dá a mão.
-Ao menino e ao borracho põe Deus a mão por baixo.
-Ao pé do pano é que se talha a obra.
-Ao quinto dia verás que mês terás.
-Ao rico mil amigos se deparam, ao pobre seus irmãos o desamparam.
-Ao rico não devas e ao pobre não peças.
-Ao rico não faltes, ao pobre não prometas.
-Apanha com o cajado quem se mete onde não é chamado.
-Apanha-se mais depressa um mentiroso do que um coxo.
-Apanham-se mais moscas com mel do que com fel.
-Apressado come cru.
-Aproveite Fevereiro quem folgou em Janeiro.
-Aquele que me tira do perigo, é meu amigo.
-Aquilo que sabe bem, ou faz mal ou é pecado.
-Arco de teixo duro de armar e fraco para disparar.
-Arco sempre armado, ou frouxo ou quebrado.
-Arrenda a vinha e o pomar se os queres desgraçar.
-As aparências iludem.
-As boas contas fazem os bons amigos.
-As cadelas apressadas parem cães tortos.
-As favas, Maio as dá, Maio as leva.
-As obras falam, as palavras calam.
-As palavras são como as cerejas, vêm umas atrás das outras.
-As palavras voam, a escrita fica.
-As paredes têm ouvidos.
-As sopas e os amores, os primeiros são os melhores.
-Às vezes não se respeita o burro, mas a argola a que ele está amarrado.
-Assim como vires o tempo de Santa Luzia ao Natal, assim estará o ano mês a mês até final.
-Até ao lavar dos cestos é vindima.
-Até ao Natal um saltinho de pardal.
-Até S. Pedro abre rego e fecha rego.
-Até S. Pedro tem a vinha medo.
-Atrás de mim virá, quem de mim bem dirá.
-Ave que canta demais não sabe fazer o ninho.
-Ave só não faz ninho.
-Azeite de cima, mel do fundo e vinho do meio.

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